• www.emusica.ufrn.br
» Lançamento: Escola de Música UFRN

A verve instrumental dos potiguares ganha novo impulso com o lançamento deste álbum, protagonizado pelo (até agora) único Octeto de Saxofones do Brasil – um trabalho que chega para reforçar, e comprovar, a condição do Rio Grande do Norte como um dos mais importantes e frutíferos celeiros de grandes instrumentistas. Nada de confete, o primor e o capricho da produção dizem por si.

Formado por Paulo Silva e Marcus Vinicíus (sax soprano), Yuri Dantas e Suzete Maria (sax alto), Nando Freedom e Marcos Felinto (sax tenor), Ismael Pedro e Chico Bethoven (sax barítono), o Octeto mostra toda versatilidade do instrumento: vigor e delicadeza se fundem a boas doses de virtuosismo individual e entrosamento coletivo. Com direção artística assinada por Heleno Feitosa ‘Costinha’ Filho, o disco traz um repertório rearranjado de clássicos da boa música brasileira, com composições de Luiz Gonzaga, K. Ximbinho, Noel Rosa, Pixinguinha e a turma da Bossa Nova.

[ link original da crítica na Tribuna do Norte ]

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• www.myspace.com/bmoscatiello
» Lançamento: Spanto Records

O conceito de Música Instrumental Contemporânea ainda é uma verdadeira incógnita: afinal o que é ou vem a ser contemporâneo? Algo palpável e definível ou o resultado imediato das vivências do presente influenciadas pelo passado e dê olho no futuro? Abstrações à parte, o trabalho do paulista Bruno Moscatiello mescla o exotismo da música oriental e o clima de guitarras introspectivas e paisagens sonoras que permeiam a psicodelia.

Influenciado por nomes como Jimi Hendrix e Pink Floyd, Moscatiello se junta ao lendário guitarrista tropicalista Lanny Gordin para apresentar um álbum recheado de novas experiências auditivas. Neste primeiro CD, o artista traz dez faixas interligadas por uma atmosfera etérea e ‘viajandona’, perfeita para contemplar a própria existência e a faceta terapêutica da música. Os títulos das composições já nos dão essa idéia: “Horizontes”, “Flutuante” e “Espasmos”. Algumas faixas têm problemas técnicos, mas vale à pena experimentar.

[ link original da crítica na Tribuna do Norte ]

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• www.myspace.com/malditasovelhas
» Lançamento: Independente

Sugestivamente intitulado Malditas Ovelhas!, o quinteto vindo do interior de São Paulo prova que a música instrumental está longe de esgotar sua fonte inspiradora. Com um trabalho interessante, o grupo mescla rock progressivo com música brasileira percussiva e experimentalismos que beiram o nonsense. Núcleo de “antiespecialistas” artísticos que, entre outras coisas faz música, Eduardo Rodrigues, Yraê de Araújo, Bruno Almeida, Zé Guilherme e Djalma Nery, buscam “desterritorializar o manguebeat heróico” ao circular com o Malditas Ovelhas! pelo interior paulista fazendo, sobretudo, amizades, ao invés de sair fabricando – a torto e à direito – “desprezíveis fãs”.

Como os próprios afirmam: “Malditas Ovelhas! não se comunica através de palavras mortas, limita-se a extrair dos instrumentos sua própria linguagem, fluída e pouco disposta à rezar na cartilha do comércio estético dominante”.

[ link original da crítica na Tribuna do Norte ]

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Artistas do Rio Grande do Norte, Paraíba e Ceará
» Lançamento: Sebrae RN | CE | PB

Verdadeiro mosaico da Cultura e da música produzida nos estados da Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte, a Coleção Esquina Brasil procura evidenciar e divulgar o que muitos de nós já sabemos desde sempre: a riqueza, a diversidade e a qualidade sonora de nossos artistas – potiguares e vizinhos. Composta por quatro volumes: “Regional . Raiz”, “Instrumental”, “Intérpretes . Compositores” e “Rock . Pop”, a coletânea reúne 24 artistas potiguares – entre eles Carlos Zens, Rosa de Pedra, Candeeiro Jazz, Chico Bethoven, Babal, Rejane Luna, Geraldo Carvalho, Cleudo Freire, Pangaio, Songa Também dá Coco, Valéria Oliveira, Khrystal, Mad Dogs, SeuZé, Café do Vento, Chiado de Chinela, Sérgio Groove, Antônio de Pádua, Macacco, as finadas Peixe Coco e Jane Fonda, entre outros nomes.

Fruto da parceria entre os Sebrae do RN, PB e CE com a Associação dos Produtores de Discos do Ceará - Prodisc, a Coleção Esquina Brasil foi lançada oficialmente em julho deste ano com uma tiragem de três mil exemplares, porém o projeto já estava pronto a cerca de dois anos, quando foram produzidos alguns poucos exemplares para distribuição entre parceiros e mídia especializada que participavam da Feira da Música de Fortaleza 2007. Oportunamente, o projeto volta à tona durante a edição 2009 da mesma Feira – que este ano deu um salto na programação ao potencializar palestras e debates, e incluir a circulação de uma moeda complementar chamada Patativa, homenagem alusiva ao centenário de nascimento do poeta popular cearense Patativa do Assaré.

A espera valeu à pena, pois, além da qualidade musical dos artistas selecionados e técnica das gravações, não se pode deixar de salientar o cuidado na escolha do repertório: a cada faixa uma boa surpresa – e o melhor, passa longe do trivial. O ponto negativo da Esquina Brasil é que o lançamento demorou ‘tanto’ que muitos artistas incluídos na compilação nem estão mais na ativa.

Na esquina do continente tem de tudo um pouco: do xote ao coco de roda, do forró ao experimentalismo regional, passando pelo jazz, blues, MPB, pop até chegar ao rock’n roll para desembocar na música eletrônica. Essa significativa amostra sonora recebeu curadoria regional de Nelson Augusto (CE), Josenilton Tavares (RN) e Carlos Anísio (PB), e nacional de Assis Ângelo (PB) e Sílvio Cavalcanti (SP) – Iracema Sabóia, que em 2007 integrava a equipe da Agência Cultural do Sebrae RN, foi a responsável pela coordenação local do projeto.

Entre os nomes paraibanos destaque para o mestre Biliu de Campina, Jessier Quirino, Paulo Ró, Odete de Pilar, as bandas Star 61, Tocaia da Paraíba, Dalila no Caos, Emboscada, Unidade Móvel e Da Silva e a Usina Dub. Os cearenses estão representados pelo Coco de Iguape, Luizinho Calixto, as bandas Dona Zefinha, Alegoria da Caverna, Monophone, O Quarto das Cinzas, Macula e Costa Costa, mais Kátia Freitas, Felipe Cazaux, Macula, Cacau Brasil e Fernando Rosa.

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• www.myspace.com/rejectsrock
» Lançamento: Independente

Sem bairrismos, mas há tempos não ouvia uma pegada rocker tão consistente e bem resolvida como a apresentada pelo power trio potiguar Rejects. Apesar do nome (algo como rejeitados), os fãs de carteirinha do peso pesado vão se identificar com o recente projeto do capitão do selo DoSol Anderson Foca (foto), que segue firme ao lado do baterista Marcelo Costa desde os tempos do finado The Sinks. A dupla escalou o guitarrista Júlio Cortez, principal letrista da banda e responsável pelo vocais – também antigo parceiro de Foca na saudosa Ravengar – para completar o time.

Cantando em inglês, o Rejects tem todos os elementos do bom e velho rock’n roll: soa garageiro, sujo, acelerado, gritado e distorcido, ou seja, tudo o que se pode esperar de um disco do gênero. Vale à pena frisar que o EP está sendo saindo em versão virtual com lançamento simultâneo em mais de 30 sites e blogs espalhados pelos quatro cantos do Brasil. As seis faixas foram gravadas no Estúdio DoSol e mixadas no Megafone por Eduardo Pinheiro – tudo no mês de julho.

[ link original da crítica na Tribuna do Norte ]

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• www.myspace.com/danisantiago
» Lançamento: Rob Digital

O guitarrista e arranjador brasiliense Daniel Santiago, apesar de considerado uma das grandes revelações da nova safra, já faz parte do hall dos grandes nomes do cenário da música instrumental brasileira. Com apenas 30 anos e ótimo faro para o jazz, Daniel acumula larga experiência conquistada ao se apresentar com artistas consagrados como Hermeto Pascoal, João Bosco, Ivan Lins, Djavan, Maria Bethânia, Ney Matogrosso, Dominguinhos, Wagner Tiso, Seu Jorge, Adriana Calcanhoto e John Paul Jones, baixista do Led Zeppelin.

Após contabilizar o lançamento, em 2006, do CD “On the Way” nos Estados Unidos, e circular em turnê por mais de 20 países, “Metrópole” é seu primeiro álbum lançado no Brasil, onde apresenta sofisticação e melodias refinadas. Integrante do quinteto candango “Brasilianos”, com o qual recebeu o Prêmio TIM 2007 de Melhor Grupo, Daniel também acumula duas indicações consecutivas ao Grammy Latino, quando concorreu com figuras tarimbadas como Chick Corea e Bela Fleck.

[ link original da crítica na Tribuna do Norte ]

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• www.pedromariano.com
» Lançamento: EMI

Pedro Mariano não é só um rostinho bonito filho de artistas famosos (Elis Regina e César Camargo Mariano), tem personalidade própria e tino – como intérprete – para escolher seu repertório. No álbum “Incondicional”, o cantor comprova que está na área para conquistar um lugar ao sol quando o assunto esbarrar no pop romântico para dançar.

Com produção caprichada de Otávio de Moraes, que também assina os arranjos e assume a bateria e os teclados em várias faixas, Pedro Mariano (que toca bateria em cinco músicas) dá vida a composições de amigos como Jair Oliveira, Frejat (Barão Vermelho), Lulu Santos, Jorge Vercillo e Samuel Rosa (Skank) e faz um apanhado interessante da chamada nova MPB (se é que ela existe!). “Incondicional” é o sétimo disco de sua carreira e dá para notar o tamanho de seu amadurecimento ao apostar em um estilo que, inclusive, flerta com a black music.

[ link original da crítica na Tribuna do Norte ]

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O ouvinte incauto pode até achar o nome do novo power trio potiguar contraditório, mas, pelo contrário, a pegada da banda vai agradar em cheio os fãs de carteirinha do rock peso pesado. Rejects (algo como rejeitados), recente projeto 'roquístico' do capitão DoSol Anderson Foca, chega na área para sacudir a cena da música independente com o EP "Green".

Foca (baixo) e o baterista Marcelo Costa, após o término prematuro de outro power trio igualmente interessante (o The Sinks), escalaram o guitarrista e compositor Júlio Cortez para dar novo gás às idéias sonoras.

Totalmente virtual, o lançamento do EP é uma ação em conjunto do selo DoSol com diversos blogs e sites de música espalhados pelo quatro cantos do Brasil.

No link para download você vai encontrar arquivos com ficha técnica e capa para impressão, mais as seis faixas:

1. Get Up (A. Foca./ J.Cortez / Dante Augsuto)
2. Damage Done (A. Foca / J. Cortez)
3. Trust (A. Foca / J. Cortez / Dante Augusto)
4. Gridlock (J. Cortez)
5. Makin'a Mess (J. Cortez / Mairena)
6. Devil's Corner - silgle (bonus track)

• Baixe agora aqui!

• www.myspace.com/rejectsrock

Leia mais sobre o EP do Rejects neste sábado (15), na coluna Ondas Curtas do jornal Tribuna do Norte.

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Depois de perder o serviço do MP3Tube, que disponibilizava arquivos *.mp3 em stream [sistema de transmissão para ouvir on-line], reprovar o GoEar e perceber que o iJigg não corresponde às expectativas, o jeito é voltar aos testes com o Grooveshark.

O sistema do Grooveshark tem uma resposta bem mais rápida que iJigg [que praticamente não permitia ouvir as músicas postadas no servidor deles], mas alguns arquivos não funcionam por falta de uma indexação correta.

Ou seja, as faixas precisam vir com as meta-informações básicas cadastradas e incorporadas na raiz do *.mp3: pelo menos nome do artista, título da música e do álbum.

Há problemas de acentuação e muita coisa vai precisar ser devidamente identificada antes de ir ao ar. Outro agravante do Grooveshark é que os arquivos só são disponibilizados após 24h...

Logo estaremos de volta com a possibilidade de ouvir as músicas comentadas aqui na coluna Ondas Curtas.

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• www.myspace.com/kikochagas
» Lançamento: Sony/BMG

Irriquieto, virtuoso e criativo, o cantor e compositor potiguar Kiko Chagas não se prende a rótulos e faz de tudo um pouco: forró, funk, sambareggae, jazz... Para termos uma idéia de suas andanças, é só perceber a diversidade de artistas com os quais já dividiu os palcos da vida: Gilberto Gil, Margareth Menezes, Morais Moreira, Xangai, Hermeto Pascoal, César Camargo Mariano, Elza Soares, Tim Maia e o jamaicano Jimmy Cliff – ou seja, histórias para contar não faltam. Como não poderia deixar de ser, vire e mexe, Kiko aparece evidenciando um estilo diferente.

Em “Estudando o Forró”, o guitarrista reúne um time de primeira para apresentar seu lado regional: forró, romantismo sertanejo, xaxado, baião, flerte com o country e até ritmos caribenhos. Todas as doze faixas são do próprio Kiko, cujas letras carregam certa dose de nostalgia ao retomar passagens de sua trajetória artística. Participam do disco os músicos Di Stefano (bateria), Zé Hilton (acordeom), Wagner Tsé (percussão), Sérgio Groove (baixo), Chico Bethovem (sax) e Jubileu Filho (trompete), entre outros.

[ link original da crítica na Tribuna do Norte ]

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• www.pedrolimabossajazz.com.br
» Lançamento: Independente

Influenciado pelos Joãos Bosco e Gilberto, Nat Cole e Chet Baker, o músico paulista Pedro Lima chega à cena da música brasileira a bordo de seu primeiro álbum “Se você diz não”. Apostando numa sonoridade sofisticada e no cuidado técnico da gravação, o cantor, compositor e violonista escolheu a dedo duas músicas para fazer parte de seu repertório autoral: no meio das onze faixas do CD, o clássico dos anos 1980 “In between days”, do The Cure, e “Bala com bala”, de João Bosco e Aldri Blanc.

Solos de guitarra e experimentações também fazem parte deste ótimo disco – coisa rara nesses tempos de pasteurização total de poucas boas novidades. Gravado na virada de 2007 para 2008, “Se você diz não” coroa uma carreira construída em estúdios de trilhas sonoras e jingles, onde, inclusive, chegou a ser parceiro do produtor musical Apollo 9. Suas letras retratam um cotidiano não generalizado, onde lugar comum e clichês não tem vez. O trabalho é assinado pelo produtor Zé Eduardo Fernandez.

[ link original da crítica na Tribuna do Norte ]

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• www.cacaubrasil.net
» Lançamento: Som Livre

Cacau Brasil é daqueles artistas que não tem medo de investir na própria carreira: “Acordes pro Mundo” é um projeto (CD/DVD) audacioso gravado ao vivo no anfiteatro do Centro Cultural Dragão do Mar, em Fortaleza. Natural de Minas Gerais, Cacau Brasil cresceu em São Paulo, mas resolveu fincar sua bandeira na capital do Ceará. Este é o quarto disco do artista, onde faz um balanço de sua carreira como intérprete e compositor.

Com participações de Flávio Venturini e Alceu Valença, mais performances do Ballet Oficial da Macedônia e dos músicos senegaleses Alboury Dabo e Sherifo Sisokho, “Acordes pro Mundo” tem perfil de grande produção, porém o resultado não agrada aos ouvidos mais exigentes. Falta algo. Talvez uma interpretação vocal mais azeitada com o perfil dos batuques, uma pegada mais firme. O músico chegou a circular com esse trabalho pelos EUA e Europa.

[ link original da crítica na Tribuna do Norte ]

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Após uma série de testes com as três ferramentas [gratuitas] que disponibilizam arquivos *.mp3 em stream [sistema de transmissão para ouvir on-line], o que melhor correspondeu com as expectativas foi o serviço do iJigg.com.

O motivo para a escolha foi simples: foi o único que funcionou corretamente (e ainda sim nem sempre!). O GoEar só deu erro durante o upload e o Grooveshark prevê 24h para atualizar o banco de dados. Como precisamos de segurança e respostas rápidas, não havia muito o que fazer!

# [atualização em 12/08/09] Infelizmente o iJigg não correspondeu as expectativas.

Voltando aos testes com o Grooveshark...

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O Yeh Play - MP3Tube, site responsável pelo serviço [gratuito] de hospedar e disponibilizar arquivos *.mp3 em stream [sistema de transmissão para ouvir on-line] está indisponível para novos uploads - o endereço está redirecionando para uma página de jogos. Ou o MP3Tube foi vendido e vai mudar de ramo, ou o site foi 'hackeado', ou é uma ação de marketing, ou ou ou... só espero que seja momentâneo.

O player chegou a funcionar por alguns dias, mas saiu definitivamente do ar. A coluna Ondas Curtas está debandando em busca de um lugar seguro.

[........ já testando novas ferramentas].

# 1. www.grooveshark.com
# 2. www.goear.com
# 3. www.ijigg.com

Logo teremos uma definição sobre a melhor entre as opções...

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• www.ospoetaseletricos.com.br
» Lançamento: Jovens Escribas

“Sorver-te ou não sorvete, eis o Milk Shakespeare”. Esses e outros trocadilhos nada infames (diga-se de passagem), aliados a uma poética irônica e irreverente, frases de (d)efeito, experimentações gramaticais e fartas doses de psicodelismo sonoro norteiam o trabalho d’Os Poetas Elétricos. Formado por Carito (voz, poemas e direção artística), Edu Gomez (guitarras, arranjos e efeitos) e Michelle Régis (voz e composições), o trio bebe em uma fonte inesgotável de (ins)piração e criatividade.

Neste segundo CD ("Estirado no Estirâncio ou Sol Sem Sombra de Dúvidas"), os potiguares atingem o ouvinte com uma rajada certeira de sensações musicais complexas, e apresentam uma coleção de 26 poemúsicas dividida em duas partes bem distintas: a primeira, intitulada “músicas fal(h)adas”, tem um perfil, radiofônicamente falando, mais digerível; enquanto que a segunda – “palavras t(r)ocadas” – trilha por rumos mais experimentais. O álbum traz participações especiais, entre outras, de Mirabô Dantas, Júnior Primata, Antônio de Pádua e Jorge Lima.

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• www.fabiojorge.com.br
» Lançamento: Lua Music

Nem só de “Ne me quitte pas” e “La Bohème” vive a música francesa, mas, apesar delas fazerem parte do álbum “Chanson Française” (Canção Francesa), há outros clássicos que também emocionam. Filho de mãe francesa e pai brasileiro, o paulista Fábio Jorge lança seu primeiro disco com os dois pés e a bela voz fincados no romantismo característico da Cidade Luz. Essencialmente intérprete, Fábio mon-tou um repertório que inclui desde o conhecido compositor Charles Aznavour até canções em francês e português do carioca Chico Buarque (“Joana Francesa”), passando por Dolores Duran e pela cantora brasileira Maysa.

Produzido por Thiago Marques Luiz, o CD traz – em todas as faixas – a entrosada dobradinha entre o cantor e o pianista Hanilton Messias, que também assina a direção musical. Figura assídua nos palcos do centro de São Paulo, Fábio Jorge ganhou destaque ao parti-cipar do espetáculo “Sob o céu de Paris”, dirigido por Heron Coelho, ponto de partida para a produção de “Chanson Française”.

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• www.quasimodo.com.br
» Lançamento: Independente

Apostando na mistura de letras bem humoradas, rock e figurino espalhafatoso, o sexteto paulistano Quasímodo bebe na fonte de bandas como Luni (grupo que revelou a atriz Marisa Orth) e os saudosos Mamonas Assassinas. Formada por Vans Moraes (voz), Tico d’Godoy (voz), Rica P (guitarra), Juari (baixo), Nelinho (teclados) e César Sartori (bateria), a banda mostra uma sonoridade simples de refrões pegajosos que devem funcionar muito bem ao vivo.

Além das oito faixas autorais, a Quasímodo também faz algumas releituras de com-posições que ganharam certo destaque no cenário da música tupiniquim em outras épocas como “Grilo na Cuca” (Carlos Imperial), “Toda Cor” (do primeiro álbum dos Titãs) e a chiclete “Fórmula do Amor”, sucesso do Kid Abelha na década de 1980. Sem muitas novidades, o interessante deve ser mesmo a performance durante os shows.

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